PRESERVE A NATUREZA!

segunda-feira, abril 26, 2010

AQUARELA

INCLUSÃO












Edição 231 | Abril 2010

NOVA ESCOLA
  • Os números do último Censo Escolar são o retrato claro de uma nova tendência: a Educação de alunos com deficiência se dá, agora, majoritariamente em classes regulares. Seis em cada dez alunos nessa condição estão matriculados em salas comuns - em 2001, esse índice era de apenas dois em cada dez estudantes. O aumento merece ser comemorado, mas que não esconde um grande desafio: como garantir que, além de frequentar as aulas, crianças e jovens aprendam de verdade?

  • A tarefa tem naquilo que os especialistas chamam de Atendimento Educacional Especializado (AEE) um importante aliado. Instituído pelo mesmo documento que em 2008 concebeu as diretrizes para a inclusão escolar, mas regulamentado apenas no fim do ano passado, o AEE ocorre no contraturno nas salas de recursos, ambientes adaptados para auxiliar indivíduos com uma ou mais deficiências (veja nas fotos que ilustram esta reportagem alguns dos principais equipamentos utilizados em três escolas da capital paulista: EE Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, EMEF João XXIII e EMEI Professor Benedicto Castrucci). Segundo o Censo Escolar, atualmente 27% dos alunos matriculados em classes comuns do ensino regular recebem esse apoio. Se a implantação das 15 mil novas salas prometidas para este ano de fato ocorrer, o atendimento alcançará mais de 50% das matrículas - em números absolutos, cerca de 190 mil estudantes.
Trabalho não se confunde com atividades de reforço escolar

  • Diferentemente do que muitos pensam, o foco do trabalho não é clínico. É pedagógico. Nas salas de recursos, um professor (auxiliado quando necessário por cuidadores que amparam os que possuem dificuldade de locomoção, por exemplo) prepara o aluno para desenvolver habilidades e utilizar instrumentos de apoio que facilitem o aprendizado nas aulas regulares. "Se for necessário atendimento médico, o procedimento é o mesmo que o adotado para qualquer um: encaminha-se para um profissional da saúde. Na sala, ele é atendido por um professor especializado, que está lá para ensinar", diz Rossana Ramos, especialista no tema da Universidade Federal de Pernambuco.

  • Os exemplos de aprendizagem são variados. Estudantes cegos aprendem o braile para a leitura, alunos surdos estudam o alfabeto em Libras para se beneficiar do intérprete em sala, crianças com deficiência intelectual utilizam jogos pedagógicos que complementam a aprendizagem, jovens com paralisia descobrem como usar uma prancheta de figuras com ações como "beber água" e "ir ao banheiro", apontando-as sempre que necessário. "Desenvolver essas habilidades é essencial para que as pessoas com deficiência não se sintam excluídas e as demais as vejam com normalidade", diz Maria Teresa Mantoan, docente da faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), uma das pioneiras no estudo da inclusão no Brasil.









Paraíso











PARAÍSO

José Paulo Paes

Se esta rua fosse minha,
eu mandava ladrilhar,
não para automóvel matar gente,
mas para criança brincar.

Se esta rua fosse minha,
eu não deixava derrubar.
Se cortarem todas as árvores,
onde é que os pássaros vão morar?

Se este rio fosse meu,
eu não deixava poluir.
Joguem esgotos noutra parte,
que os peixes moram aqui.

Se este mundo fosse meu,
eu fazia tantas mudanças
que ele seria um paraíso
de bichos, plantas e crianças.

José Paulo Paes
Do livro Poemas para Brincar

sábado, abril 24, 2010

CONVITE

Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião
Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam

As palavras não quanto mais se brinca com elas mais novas ficam
Como a água do rio que é água sempre nova

Como cada dia que é sempre um novo dia

Vamos brincar de poesia?
José Paulo Paes Livro: Poemas para brincar

TEATROS DE DEDOCHES


A Copinha da Turminha

  1. Recorte os riscos dos dedoches e solicite que cada criança escolha um dos 32 personagens que representam os países participantes da Copa 2010. Se o número de alunos ultrupassar a quantidade de dedoches, multiplique as ilustrações até atingir a quantidade necessária. Então, oriente-os a pintar seus desenhos e em seguida, auxilie-os a recortar os orifícios onde, posteriormente, colocarão seus dedos.
  2. Depois de preparar com os alunos dos dedoches, conforme as orientações, solicite que cada criança encene com seus colegas, que um personagem visitará o país do outro. Deixe as criar seus diálogos e representar à vontade no mundo do faz de conta.

EDUCAÇÃO E AMOR


" Não se pode falar de educação sem amor"
Paulo Freire

Projeto: Paixão Mundial







  • Canção do Hino Nacional com a mãozinha no peito num gesto de patriotismo;
  • Roda de Conversa;
Colocando em prática:

Numa roda de conversa, fale com os alunos sobre as competições mundiais e sobre a copa do mundo, que será realizada em 11/06/2010 na África do Sul - Johanesburgo, no estádio Soccer city.
Explique a importância de saber disputar e respeitar o adversário.
Trabalhe conceitos de ganhar e de perder, razões do fracasso. Depois, deixe as crianças falarem a vontade sobre o que aprenderam.

Mostre as bandeiras da copa do mundo:
1-Em uma roda de conversa, faça uma breve abordagem sobre o significado das bandeiras e explique cada uma delas "conta um pouco de história de seu respectivo país".
2-Apresente a cada dia uma bandeirinha e oriente-os a observá-las.



Passo a Passo feito pelo professor

  1. Confeccionar uma bola utilizando uma tampa de panela e contorná-la com lápis preto;
  2. Traçar vários pentágonos de tamanho inferior ao do diâmetro da tampa da panela em folhas de sulfite. Entregar uma folha para cada criança e solicite que coloquem, com sua ajuda, no centro da circunferência formada.
  3. Tomando como base o risco do pentágono, auxilie as crianças a dar continuidade as 5 laterais da figura até atingir as bordas do círculo. Assim eles formarão 10 triângulos. Depois de formar uma bola a professora irá colar o pentágono central e os triângulos laterais, deixando sempre um espaço sem cor entre eles (branco).
  4. Depois que o material estiver seco, o professor irá recortar a bola com a observação das crianças.
  5. Depois de confeccionar a bola, leve as crianças até os corredores da escola, instrua-as a colar as bolas nesses locais, distribuindo-as pela parede afora. Trabalhe as cores, incentive a fazer associações com os tons de suas roupas e com o que existe ao seu redor.
Também pode trabalhar o contorno do corpo de cada criança em posições diferentes e colar as bolas na cabeça, pé, mão etc, como se fossem jogadores.

quarta-feira, abril 14, 2010

Linguagem e Alfabetização I


Para Jean Piaget, o desenvolvimento da mente de uma criança trata de uma evolução gradativa.
Os esquemas cognitivos são derivados dos esquemas sensório-motores da criança e os processos responsáveis por essas mudanças nas estruturas cognitivas são: assimilação e acomodação.

ASSIMILAÇÃO - é o processo cognitivo de classificar novos eventos em esquemas existentes.
ACOMODAÇÃO - é a modificação de um esquema ou estrutura em função das particularidades do objeto a ser assimilado.

A ACOMODAÇÃO PODE SE DAR DE DUAS FORMAS:
  1. Criar um novo estímulo ou
  2. Modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluido.
Para Piaget a criança passa por quatro estágios, é um período onde o pensamento e o comportamento infantil é caracterizado por uma forma específica de conhecimento e raciocínio.

Esses quatros estágios são:
  1. Sensório motor
  2. Pré-operatório
  3. Operatório-concreto
  4. Operatório-formal
Para Piaget a criança aprende seu conhecimento sozinha, sem a necessidade de um mediador, no caso o professor.

Fernando Pessoa


" Grande é a poesia, a bondade e as danças. Mas o melhor do mundo são as crianças."